Desvio financeiro da prefeitura de Choró (CE) envolvendo prefeito e comparsas é superior a R$ 10 milhões
Neste fim de semana o prefeito de Choró, Marcondes Jucá, o eleito, Bebeto Queiroz e um servidor do município tiveram suas prisões temporárias encerradas. De acordo com fonte da Procuradoria de Justiça dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), na Operação Ad Manus, realizada no dia 22 de novembro, foi arrecadado fato material comprobatório das ilicitudes investigadas. O desvio financeiro tem soma superior a R$ 10 milhões.
Além de usar tornozeleira eletrônica, Marcondes Jucá não retornará mais ao exercício de gestor municipal de Choró, uma pequena cidade do interior do Ceará com pouco mais de 12 mil habitantes. A pedido da Procap, a Justiça do Estado determinou o afastamento dele por 180 dias. O mandado eletivo se encerra em 28 dias. A dúvida é quanto à posse de Bebeto Queiroz, também preso temporariamente.
Apelação Judicial
Condenado a quatro anos e quatro meses de reclusão, por crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, após prisão em flagrante em 11 de junho de 2020, Carlos Alberto Queiroz Pereira, Bebeto Queiroz, terá julgamento de apelação ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) nesta terça-feira, 3 de dezembro, e de acordo com a assessoria jurídica da TVSertao.net, sendo a condenação mantida, ele não poderá assumir a prefeitura de Choró.
A reportagem da TVSertao.net tentou manter contato com os advogados de Marcondes Jucá e Bebeto Queiroz, todavia, até a publicação desta edição não havia sido possível. Nossos contatos são pelo fone (88) 9 9970 5161 e e-mail tvssertao.net@gmail.com
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