Comerciante de celulares presa pela Polícia Civil em Quixadá alega não saber que aparelhos eram furtados
Após a editoria da TVSertao.net excluir a reportagem sobre uma comerciante presa por policiais civis da Delegacia Municipal de Quixadá em cumprimento de Mandado de Prisão expedido pela Justiça da Comarca local, uma irmã da acusada manteve contato informando que ela não sabia que os aparelhos celulares apreendidos eram furtados.
Entretanto, a Justiça da Comarca local decretou a prisão preventiva dela atendendo solicitação do delegado Rodrigo da Silva, titular da Delegacia Municipal de Quixadá, responsável pelos crimes de roubos e furtos neste Município do Sertão Central, e conforme divulgação no Instagram da Polícia Civil, nas investigações ficou constatado que ela estava reincidindo no mesmo delito, de receptação.
No primeiro caso a comerciante adquiriu e vendeu um celular que havia sido furtado numa festa, em Quixadá. O aparelho foi recuperado pela equipe do Núcleo Patrimonial da Polícia Civil de Quixadá. Logo depois outro aparelho, furtado em Fortaleza, também vendido por ela, foi apreendido dois dias depois em Quixadá, por uma equipe do RAIO.
Logo após a prisão chegar ao conhecimento público, nas redes sociais internautas identificaram a acusada como a “Musa do IPhone”, título recebido por divulgar imagens pessoais em excelente forma física na sua página virtual pessoal, e como o caso ganhou repercussão a página, na qual anuncia a venda de celulares, foi bloqueada.
Após submetida a audiência de custódia, ainda nesta segunda-feira, 13, a comerciante foi transferida para o Complexo Penitenciário Feminino, em Itaitinga. A família aguarda o relaxamento da prisão, afirmando ser ela inocente. Nos casos de receptação qualificada o infrator pode ficar preso por até quatro anos.
Receptação dá cadeia
Vários comerciantes de Quixadá foram indiciados pelo crime de receptação, mas não ficaram presos por não haver reincidência, gozarem de primariedade criminal. Todavia, foram alertados a antes de comercializarem os aparelhos oferecidos por terceiros, verificarem a procedência do produto.
“Antes de oferecer algum celular à venda cuja procedência não seja da fábrica, é importante procurar a Delegacia da Polícia Civil e solicitar a verificação se não consta registro de furtou, de roubo ou até mesmo de perda do aparelho. Dessa forma, quem está na posse do objeto não será indiciado pelo crime de receptação”, informou o delegado.
A Polícia Civil de Quixadá recupera por semana pelo menos um celular furtado ou roubado de moradores da cidade. Este ano quase 20 aparelhos já foram apreendidos e devolvidos aos legítimos proprietários.
A população pode colaborar com a Polícia Civil de Quixadá com informações no combate à criminalidade pelo WhatsApp (88) 3445 1047. O sigilo é garantido.
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