O viciante “Jogo do Tigrinho”, como ficou conhecido o Fortune Tiger, continua fazendo vítimas. Dessa vez, o caso de uma estudante de 19 anos está se multiplicando na internet. Ela subtraiu aproximadamente R$ 15 mil da conta bancária do pai para fazer apostas. A cada rodada que perdia ela fazia novas transferências para o Tigrinho, uma espécie de caça níquel virtual.
O caso ganhou repercussão nas redes socais após o pai, de 69 anos, verificar a sua conta bancária e notar a subtração volumosa. De um saldo de R$ 17 mil havia apenas R$ 1.800,00. Ele denunciou o sumiço do dinheiro na delegacia da Polícia Civil e nas investigações a surpresa, sua filha havia efetuado transferências para o jogo de apostas.
Conforme uma fonte da Polícia Civil, a filha foi interrogada, e muito nervosa confessou que ficou viciada no jogo, queria recuperar o valor perdido e como não tinha mais dinheiro, encontrou a senha bancária do pai e continuou a fazer apostas online, e mesmo perdendo mais, continuava a jogar na esperança de recuperar o dinheiro perdido.
A investigação teve como desfecho o indiciamento da filha apostadora, por crime de furto qualificado, com abuso de confiança. Se condenada, ele poderá pegar pena de até quatro anos de reclusão, de acordo com o Código Penal, mas como não tem antecedentes criminais, não será encarcerada. Resultado: Ela perdeu a confiança do pai e ele suas economias.
Esse caso aconteceu no início do ano em Piripiri, um município do interior do Piauí. Após colher informações por outras fontes a reportagem da TVSertao.net descobriu a origem das publicações jornalísticas sobre o fato, no Instagram do portal Piripiri Urgente.
Pedindo devolução
De acordo com a Polícia o Fortune Tiger, um jogo de cassino online, é ilegal. Está hospedado fora do Brasil e não possui registro ou representantes no Brasil, ou seja, apostou, dançou. Mesmo assim vários influencers já foram presos e indiciados pela divulgação do jogo. Eles estão lucrando, e muito, com as divulgações e incentivos às apostas no aplicativo, nas suas redes socais.